The Bible gets clear when we consider the historic happenings. And it has to be thus because "AND THE WORD BECAME FLESH AND DWELT AMONG US". Bible Code in detail see: WWW.HOPETALK.ORG. A Bíblia fica clara quando levamos em consideração os acontecimentos históricos. E deve ser assim porque "O Verbo se fez carne e habitou entre nós". Código em detalhe: WWW.BIBLIA.COM.BR | Baixe livros grátis, visite o site www.varandadelivros.com |

domingo, 9 de agosto de 2015

O LADO RELIGIOSO DA LAUDATO SI: A ENCÍCLICA VERDE

O LADO RELIGIOSO DA LAUDATO SI: A ENCÍCLICA VERDE

O mundo político e econômico foi surpreendido pela Encíclica Papal desse ano; já falamos sobre isso aqui. No entanto, o mundo religioso ainda não se deu conta do ocorrido. Os verdadeiros adorares do Senhor Jesus ainda não perceberam o poder desse documento Católico e seu real interesse. Como o próprio Papa disse, ela é dirigida não só aos fiéis católicos, mas para todos os homens. E partindo de uma perspectiva religiosa, vejo muitas incoerências nesta encíclica quando comparada à Bíblia.
Preste atenção às citações desse documento que, ao meu modo de ver, constitui um perigo para a liberdade religiosa que o ocidente goza e uma afronta para com Deus. Veja seções inteiras ou parte delas que constitui a formalização dos dogmas católicos para o mundo. Você é convidado a ler esse documento na íntegra. Está distribuído gratuitamente na internet.

“...somos chamados a reconhecer «a nossa contribuição – pequena ou grande – para a desfiguração e destruição do ambiente». Porque «um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus». (seção 8)
“Ao mesmo tempo Bartolomeu chamou a atenção para as raízes éticas e espirituais dos problemas ambientais, que nos convidam a encontrar soluções não só na técnica, mas também numa mudança do ser humano; caso contrário, estaríamos a enfrentar apenas os sintomas.” (seção 9)
Meu apelo... proteger a nossa casa comum ... unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral” (seção 13)
“Alguns eixos que atravessam a Encíclica... a cultura do descarte e a proposta de um novo estilo de vida” (seção 16)
“Como frequentemente acontece em épocas de crises profundas, que exigem decisões corajosas, somos tentados a pensar que aquilo que está a acontecer não é verdade.” (seção 59)
“«Se o olhar percorre as regiões do nosso planeta, apercebemo-nos depressa de que a humanidade frustrou a expectativa divina».” (seção 61)
“Sem repropor aqui toda a teologia da Criação, queremos saber o que nos dizem as grandes narrações bíblicas sobre a relação do ser humano com o mundo.” (seção 65)
“...a existência humana se baseia sobre três relações fundamentais intimamente ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a terra.” (seção 66)
“Consequentemente, a legislação bíblica detém-se a propor ao ser humano várias normas relativas não só às outras pessoas, mas também aos restantes seres vivos: (...) (4.6). Nesta linha, o descanso do sétimo dia não é proposto só para o ser humano, mas «para que descansem o teu boi e o teu jumento» (Ex 23,12).” (seção 68)
“A tradição bíblica estabelece claramente que esta reabilitação implica a redescoberta e o respeito dos ritmos inscritos na natureza pela mão do Criador. Isto está patente, por exemplo, na lei do Shabbath. No sétimo dia, Deus descansou de todas as suas obras. Deus ordenou a Israel que cada sétimo dia devia ser celebrado como um dia de descanso, um Shabbath (cf. Gn 2, 2-3; Ex 16, 23; 20, 10). Além disso, de sete em sete anos, instaurou-se também um ano sabático para Israel e a sua terra (cf. Lv 25, 1-4), durante o qual se dava descanso completo à terra, não se semeava e só se colhia o indispensável para sobreviver e oferecer hospitalidade (cf. Lv 25, 4-6). Por fim, passadas sete semanas de anos, ou seja quarenta e nove anos, celebrava-se o jubileu, um ano de perdão universal, «proclamando na vossa terra a liberdade de todos os que a habitam» (Lv 25, 10). O desenvolvimento desta legislação procurou assegurar o equilíbrio e a equidade nas relações do ser humano com os outros e com a terra onde vivia e trabalhava.” (seção 71)
“Hoje, crentes e não-crentes estão de acordo que a terra é, essencialmente, uma herança comum, cujos frutos devem beneficiar a todos.” (seção 93)

AGORA VEJA AS LINHAS DE ORIENTAÇÃO À CRISE ECOLÓGICA PROPOSTA PELA  
ENCÍCLICA VERDE
“A maior parte dos habitantes do planeta declara-se crente, e isto deveria levar as religiões a estabelecerem diálogo entre si, visando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção duma trama de respeito e de fraternidade.” (seção 201)
“É muito nobre assumir o dever de cuidar da criação com pequenas ações diárias, e é maravilhoso que a educação seja capaz de motivar para elas até dar forma a um estilo de vida.” (seção 211)
“Vários são os âmbitos educativos: a escola, a família, os meios de comunicação, a catequese, e outros.” (seção 213)
“a Igreja propôs ao mundo o ideal duma «civilização do amor»”. (seção 231)

A participação na Eucaristia é especialmente importante ao DOMINGO. Este dia, à  semelhança do SÁBADO judaico, é-nos oferecido como dia de cura das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo, com os outros e com o mundo. O domingo é o dia da Ressurreição, o «primeiro dia» da nova criação, que tem as suas primícias na humanidade ressuscitada do Senhor, garantia da transfiguração final de toda a realidade criada. Além disso, este dia anuncia «o descanso eterno do homem, em Deus».[168] Assim, a espiritualidade cristã integra o valor do repouso e da festa. O ser humano tende a reduzir o descanso contemplativo ao âmbito do estéril e do inútil, esquecendo que deste modo se tira à obra realizada o mais importante: o seu significado. Na nossa atividade, somos chamados a incluir uma dimensão receptiva e gratuita, o que é diferente da simples inatividade. Trata-se doutra maneira de agir, que pertence à nossa essência. Assim, a ação humana é preservada não só do ativismo vazio, mas também da ganância desenfreada e da consciência que se isola buscando apenas o benefício pessoal. A lei do repouso semanal impunha abster-se do trabalho no sétimo dia, «para que descansem o teu boi e o teu jumento e tomem fôlego o filho da tua serva e o estrangeiro residente» (Ex 23, 12). O repouso é uma ampliação do olhar, que permite voltar a reconhecer os direitos dos outros. Assim o dia de descanso, cujo centro é a Eucaristia, difunde a sua luz sobre a semana inteira e encoraja-nos a assumir o cuidado da natureza e dos pobres.” (237)
“Estamos a caminhar para o sábado da eternidade, para a nova Jerusalém, para a casa comum do Céu.” (243)

Argumento poderoso! O Papa Jesuíta, missionário e político por natureza, vai correr mundo para que sua ideia de salvação da terra e da ecologia seja adotada. A terra realmente precisa descansar. O homem realmente necessita descansar. O homem e a natureza devem viver em harmonia. Está no Gênesis e Levítico como o próprio Papa baseia sua argumentação. Se lermos os capítulos de Gênesis 1, 2 e 3; e o capítulo 25 de Levítico; e mais os Dez Mandamentos em Êxodo 20; chegaremos a seguinte conclusão: O Papa só está errado quanto ao dia de repouso, dia de descanso.
Ele está reinterpretando o sétimo dia; e, colocando o primeiro em seu lugar. Se levarmos em consideração que Jesus cumpriu as festas anuais de seu povo; o objetivo do Cristo ressuscitar no primeiro dia não estava santificando-o. Será mais correto e lógico imaginar que o Cristo estava respeitando o sétimo dia como Ele mesmo fizera em vida. Ele morreu na sexta, no mesmo horário que o cordeiro era morto para ser expiado, descansou dentro da tumba no sábado e ressuscitou no primeiro dia da semana. Isso não santificou este dia.
Outra prova cabal bíblica quanto a essa discussão, está no fato que Jesus alertou o povo a orar para que a perseguição não ocorresse nem no inverno ou no sábado (Mt 24:20). Os discípulos também nunca ensinaram a mudança do sábado para o domingo. É fato! Se você não entende o simbolismo das festas que Moisés recebeu de Deus para o seu povo praticar anualmente; provavelmente você concordará com a argumentação do Papa. Mas essa é outra discussão!
O que o mundo religioso ainda não se atentou é que a Igreja Católica está voltando com muito mais poder que tivera na Idade Média. O Papa está se tornando o Juiz do mundo. Tudo que ele propor, será convincente aos políticos do mundo todo. Isso é o que Apocalipse 13 diz. E a ecologia está sendo o meio pela qual as ideias e dogmas da Igreja e jesuítica alcance o mundo todo. Alcance os religiosos e os não-religiosos como ficou bem claro na encíclica.
Só quero lembrar que os Jesuítas nasceram na Contra Reforma. Enquanto os reformadores abalavam o mundo com a Bíblia somente, os Católicos criaram a Ordem Jesuíta. O objetivo dos jesuítas ainda é combater os protestantes. Só tem um detalhe: nos idos de 1500 foi difícil para eles; hoje, está facílimo. E não estou exagerando. Evangélicos de todo tipo estão homenageando Francisco dentro e fora do Vaticano. E todos, eu digo TODOS, com algumas exceções, estão de acordo quanto à interpretação do dia de repouso do sétimo para o primeiro dia da semana. Será batata para os jesuítas hoje dominar o mundo religioso, pois o político jaz em suas mãos.
Haverá uma discussão mundial quanto a obedecer à Deus ou ao homem. E no centro dessa discussão está o dia de repouso. O objeto que ora chamamos de marca da Besta é essa discussão do dia de repouso. Quando olhamos que o Bispo de Roma vai propor às Nações Unidas e aos Estados Unidos que dêem um dia de descanso para terra; vemos que isso faz muito sentido. Observe que a Encíclica Verde é clara em dizer que descansar só do trabalho e continuar na cultura do gastar; só isso não resolve. O dia de descanso é para a família e para adorar a Deus. E quando vemos todo mundo cristão adorando a Deus e descansando no primeiro dia da semana e defendendo isso com unhas e dentes; fico assustado. Vejo e você pode ver também que está fácil para as ideias jesuíticas ganhar o favor e o apoio de todo o mundo.
Vou parando por aqui; mas voltarei com detalhes sobre essa questão!


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