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quarta-feira, 22 de julho de 2015

O LADO POLÍTICO E ECONÔMICO DA LAUDATO SI: A ENCÍCLICA VERDE

O LADO POLÍTICO E ECONÔMICO DA LAUDATO SI: A ENCÍCLICA VERDE.

Nunca uma Encíclica Papal foi tão discutida como esta. Laudato Si (Louvado Seja), documento Católico que está ultrapassando os muros da Igreja, consegue ser o centro das atenções na política e economia mundial. Os candidatos à presidência americana, principalmente os republicanos, estão sofrendo com bombardeios de questionamentos que a Encíclica levantou em torno da política mundial. Laudato Si, a meu ver foi muito feliz quanto aos apontamentos dos problemas que envolvem a política e a economia.  No entanto, a mistura da Igreja com os Estados não é boa, nunca foi. Podemos perceber nas linhas e entrelinhas intenções esdrúxulas da Igreja para com a política e a economia. Quero que você veja com seus próprios olhos e avalie o quanto a Igreja é atrevida em pleno século XXI. Estamos na iminência da cura da ferida mortal que o poder religioso recebeu séculos atrás como diz Apocalipse 13. Veja os extratos que eu considero mais importante concernente à política e à economia:

“Alguns eixos que atravessam a Encíclica... a cultura do descarte e a proposta de um novo estilo de vida”
“As mudanças climáticas são um problema global com graves implicações ambientais, sociais, econômicas, distributivas e políticas, constituindo atualmente um dos principais desafios para a humanidade.” (25)
“Uma maior escassez de água provocará o aumento do custo dos alimentos e de vários produtos que dependem do seu uso. Alguns estudos assinalaram o risco de sofrer uma aguda escassez de água dentro de poucas décadas, se não forem tomadas medidas urgentes. Os impactos ambientais poderiam afetar milhares de milhões de pessoas, sendo previsível que o controle da água por grandes empresas mundiais se transforme numa das principais fontes de conflitos deste século.” (31)
“A verdadeira sabedoria, fruto da reflexão, do diálogo e do encontro generoso entre as pessoas, não se adquire com uma mera acumulação de dados, que, numa espécie de poluição mental, acabam por saturar e confundir.” (47)
“A dívida externa dos países pobres transformou-se num instrumento de controle, mas não se dá o mesmo com a dívida ecológica.”  (52)
“O problema é que não dispomos ainda da cultura necessária para enfrentar esta crise e há necessidade de construir lideranças que tracem caminhos, procurando dar resposta às necessidades das gerações atuais, todos incluídos, sem prejudicar as gerações futuras. Torna-se indispensável criar um sistema normativo que inclua limites invioláveis e assegure a proteção dos ecossistemas, antes que as novas formas de poder derivadas do paradigma tecno-econômico acabem por arrasá-los não só com a política, mas também com a liberdade e a justiça.” (53)
“Preocupa a fraqueza da reação política internacional.” (53)
“Cresceu a sensibilidade ecológica das populações, mas é ainda insuficiente para mudar os hábitos nocivos de consumo, que não parecem diminuir; antes, expandem-se e desenvolvem-se.” (55)
“Tende-se a crer que «toda a aquisição de poder seja simplesmente progresso, aumento de segurança, de utilidade, de bem-estar, de força vital, de plenitude de valores»[83] como se a realidade, o bem e a verdade desabrochassem espontaneamente do próprio poder da tecnologia e da economia. A verdade é que «o homem moderno não foi educado para o reto uso do poder»,[84]  porque o imenso crescimento tecnológico não foi acompanhado por um desenvolvimento do ser humano quanto à responsabilidade, aos valores, à consciência.” (105)
“A economia assume todo o desenvolvimento tecnológico em função do lucro, sem prestar atenção a eventuais consequências negativas para o ser humano. A finança sufoca a economia real. Não se aprendeu a lição da crise financeira mundial e, muito lentamente, se aprende a lição do deterioramento ambiental. Nalguns círculos, defende-se que a economia atual e a tecnologia resolverão todos os problemas ambientais, do mesmo modo que se afirma, com linguagens não acadêmicas, que os problemas da fome e da miséria no mundo serão resolvidos simplesmente com o crescimento do mercado.” (109)
“...é preciso assegurar um debate científico e social que seja responsável e amplo, capaz de considerar toda a informação disponível e chamar as coisas pelo seu nome. Às vezes não se coloca sobre a mesa a informação completa, mas é selecionada de acordo com os próprios interesses, sejam eles políticos, econômicos ou ideológicos.” (135)
“...o crescimento econômico tende a gerar automatismos e a homogeneizar, a fim de simplificar os processos e reduzir os custos. Por isso, é necessária uma ecologia econômica, capaz de induzir a considerar a realidade de forma mais ampla.” (141)

AGORA VEJA AS LINHAS DE ORIENTAÇÃO A CRISE ECOLÓGICA PROPOSTA PELA ENCÍCLICA VERDE
“Sabemos que a tecnologia baseada nos combustíveis fósseis – altamente poluentes, sobretudo o carvão, mas também o petróleo e, em menor medida, o gás – deve ser, progressivamente e sem 
demora, substituída.” (165)
“As negociações internacionais não podem avançar significativamente por causa das posições dos países que privilegiam os seus interesses nacionais sobre o bem comum global. Aqueles que devem sofrer as consequências que tentamos dissimular, recordarão esta falta de consciência e de responsabilidade.” (169)
“Com afirmou Bento XVI, na linha desenvolvida até agora pela doutrina social da Igreja, «para o governo da economia mundial, para sanar as economias atingidas pela crise de modo a prevenir o agravamento da mesma e consequentes maiores desequilíbrios, para realizar um oportuno e integral desarmamento, a segurança alimentar e a paz, para garantir a salvaguarda do ambiente e para regulamentar os fluxos migratórios urge a presença de uma verdadeira Autoridade política mundial, delineada já pelo meu predecessor, [São] João XXIII».[129] Nesta perspectiva, a diplomacia adquire uma importância inédita, chamada a promover estratégias internacionais para prevenir os problemas mais graves que acabam por afectar a todos.” (175)
“Dado que o direito por vezes se mostra insuficiente devido à corrupção, requer-se uma decisão política sob pressão da população. A sociedade, através de organismos não-governamentais e associações intermédias, deve forçar os governos a desenvolver normativas, procedimentos e controles mais rigorosos. Se os cidadãos não controlam o poder político – nacional, regional e municipal –, também não é possível combater os danos ambientais.” (179)
“A política não deve submeter-se à economia, e esta não deve submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia. Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da vida, especialmente da vida humana.” (189)
“Mais uma vez repito que convém evitar uma concepção mágica do mercado, que tende a pensar que os problemas se resolvem apenas com o crescimento dos lucros das empresas ou dos indivíduos. Dentro do esquema do ganho não há lugar para pensar nos ritmos da natureza, nos seus tempos de degradação e regeneração, e na complexidade dos ecossistemas que podem ser gravemente alterados pela intervenção humana.” (190)
“É verdade que, hoje, alguns sectores econômicos exercem mais poder do que os próprios Estados. Mas não se pode justificar uma economia sem política, porque seria incapaz de promover outra lógica para governar os vários aspectos da crise atual.” (196)
“A política e a economia tendem a culpar-se reciprocamente a respeito da pobreza e da degradação ambiental. Mas o que se espera é que reconheçam os seus próprios erros e encontrem formas de interação orientadas para o bem comum. Enquanto uns se afanam apenas com o ganho econômico e os outros estão obcecados apenas por conservar ou aumentar o poder, o que nos resta são guerras ou acordos espúrios, onde o que menos interessa às duas partes é preservar o meio ambiente e cuidar dos mais fracos. Vale aqui também o princípio de que «a unidade é superior ao conflito».” (198)
Eu gostaria que você prestasse bem atenção nos negritos. Faça suas conclusões. Eu fiz as minhas! Depois de ler e analisar; cheguei as seguintes conclusões quanto às intenções da Encíclica Verde para a política e a economia mundial: 1) A política internacional faliu. 2) Ela não foi educada corretamente, e precisa reeducar-se. 3) Ela precisa de um professor de referência. 4) É necessário a unidade política para enfrentar os problemas do mundo que perpassa pelo ecologia.
As perguntas são: Quem será esse professor? Qual será a lição? Que doutrina adotar? Então entra a tacada de mestre do Papa, que, a meu ver é um lobo com pele de ovelha. Ele se apresenta como a pessoa para o posto da “verdadeira Autoridade política mundial” (175). Francisco, sendo jesuíta, mostra as garras quando diz: “requer-se uma decisão política sob pressão da população” (179). Conseguir as coisas pela força me lembra a Idade Média.
Não concordo que ele seja o professor e nem que sua doutrina seja a matéria. Francisco e a Igreja negam as verdades eternas de Deus e privilegiam a tradição. A Bíblia é contra isso. Jesus foi claro ao dizer: “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus, pela vossa tradição? E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.” (Mateus 15: 3 e 6)

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