O
REPOUSO NO DOMINGO
Eu
quero começar parabenizando os Católicos, pois apesar de não concordar com eles
sobre o dia de repouso, há uma honestidade em seus teólogos. Nos documentos da
Igreja eles são claros em dizer que mudaram as solenidades do sábado para o
domingo. Isso eles não escondem de ninguém. Quero também, em poucas palavras
contar a história do domingo. Eu quero dizer: vou contar como o primeiro dia da
semana foi batizado com o nome domingo.
Roma
antes mesmo de sonhar de um dia ser cristã adotou o Deus Sol no seu panteão. Os babilônios adoravam o deus Shamash (deus sol) no primeiro dia da
semana. Não só os babilônios, mas outros povos importantes do mundo antigo
davam importância e endeusavam o sol. Talvez por ser um astro potente e
importante para a vida. A religião de mistério nascida nos tempos da era
helenística chamada mitraísmo nasceu na região persa, popularizou-se entre os
romanos e ganhou importância no tempo do crescimento do cristianismo. Elas,
mitraísmo e cristianismo, rivalizaram no tempo do império romano. Os soldados
romanos tinham uma paixão pelo mitraísmo. Os imperadores adaptaram essa
religião a sua realidade chamando-a de Sol
Invictus. Roma era mística e no centro do seu misticismo estava o sol.
Quando
Roma se ‘converteu’ ao cristianismo não abandonou seu troféu: o sol.
Constantino e seus sucessores exigiram esse afago aos seus deuses passados. Daí
começou o trabalho dos intelectuais: encaixar
o dia do sol e eliminar as aparências do judaísmo no cristianismo. Quanta
incoerência: abandonar ‘coisa’ do povo do Cristo, para colocar, encaixar
‘coisa’ de povo do Anticristo. Tem muitos ‘cristãos’ que ainda hoje briga com
unhas e dentes por isso.
A
história eclesiástica e geral não deixa ninguém ficar equivocado quanto ao fato
que o domingo é a marca registrada da Igreja Católica Apostólica Romana.
A Igreja antes da união com o Estado manteve a indicação bíblica do dia de
repouso no sétimo dia, ou seja, no Sábado. Não só o dia, como muitas outras
práticas que a influência pagã do Estado exigiu uma mudança radical. O Sínodo
de Laodiceia, considerado por alguns estudiosos como Concílio de Laodiceia,
baniu o Sábado. Esse Sínodo aconteceu entre os anos 363-364 A.D. e discutiu 60
cânones e o cânon 29 trata justamente sobre a confirmação da guarda do domingo
e da anamatização da guarda do sábado. Em outras palavras, os cristãos, até
aquela época guardavam o sábado bíblico.
Mais
de duas décadas antes, no Concília de Niceia, uma exigência imperial foi aceita
em que “estabelecem universalmente o primeiro
dia da semana como dia sagrado, o nome do primeiro dia da semana foi modificado
de Prima Feria para Dies Domenica. Decisão mantida pela
maioria das denominações cristãs até a atualidade” (Wikipédia.org). Para os
idiomas de origem latina a denominação mascarou a intenção a qual é clara nos
demais idiomas de povos não tão ligados ao cristianismo como o inglês em que SUNDAY é Sun= sol e Day= dia, ou
seja, dia do sol.
Se
você olhar os concílios desde Niceia em 325, perceberá que a Igreja Católica
Apostólica Romana veio construindo seu corpo doutrinário. E cada concílio
renunciava verdades bíblicas e abraçava mentiras, ou “verdades” pagãs.
Hoje,
em pleno século XXI, a luta é para se provar que o domingo não é uma verdade. O
Papa Francisco está ultrapassando os muros da Igreja Católica para levar o seu
principal ensinamento a todo mundo (cristão e não-cristão), pois com esse
ensino estará prestando uma obediência a seus deuses (pagãos) e uma rebeldia ao
Deus Criador. A homenagem do dia pagão não virá pelo viés religioso, mas por
outros caminhos. Pouco importa para eles, pois se o mundo aceitar, seus deuses
estarão sendo homenageados e Deus estará sendo desrespeitado.
A
profecia de Apocalipse é clara em dizer que a Igreja do Estado não se
contentará só em legislar em favor do domingo, mas imporá pela força, a todos;
religiosos e não-religiosos, a respeitar e descansar no Domingo. O argumento
que o Papa Francisco está usando é a questão do clima. Todo o mundo está comprando
esse argumento furado. Ele é astuto como a serpente foi com Eva. Francisco se
utiliza dos livros do Pentateuco que fala do Sábado para justificar a guarda do
Domingo. Ele citou em sua encíclica Deuteronômio 25 para convencer o mundo
religioso e não-religioso a parar toda e qualquer atividade no Domingo. Esse
seria um dia OFF; um dia ecológico!
Caro
leitor; está na hora de você rever o seu dia de repouso. Hoje quase todos os
cristãos estão indo e repousando no domingo. Poderíamos dizer que há uma discussão
de 30 milhões X 2 bilhões. Se
representarmos de outra forma ficaria assim: 30.000.000 X 2.000.000.000. Há aproximadamente 30 milhões de
pessoas no mundo que repudia a ideia de descansar no primeiro dia da semana,
pois o domingo é um dia religioso pagão.
A
controvérsia mundial se dará quanto à obediência em torno do dia de repouso. Parece
uma coisa muito simples, mas não é. Ou você vai obedecer ao Estado, ou você vai
obedecer ao que a Bíblia diz. No ápice da controvérsia do fim dos tempos o
Estado legalizará as igrejas cristãs que respeitarão o dia dedicado para salvar
o planeta e perseguirá os crentes que discordarem dessa ideia; ou melhor, do
dia escolhido. O Estado terá um mecanismo de te cobrar isso. Antes de Jesus
voltar os homens devem se voltar para a Bíblia. As mentiras da pseudo-religião
cristã devem ser confrontadas com as verdades imutáveis de Deus.
Quem
você vai obedecer?Discussão do livro: CÓDIGO 7, O Cristo e O Anticristo.
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