A VOLTA DOS JESUÍTAS - O JOGO DO
PODER
Os eventos do passado corroboram e evidenciam a existência da
tal conspiração, ou teoria da conspiração. O problema é que os alarmistas
inventam demais e os conformistas subestimam demais. Jesus não dá crédito a
nenhuma das duas alas. Temos que seguir o conselho de sermos ‘simples como a pomba e prudente como a
serpente’.
Todos sabem, crentes e descrentes, religiosos e não
religiosos, que a Idade Média foi marcada pela opressão física, emocional e
religiosa. Nessa época, o jogo do poder permeou às instâncias políticas e
religiosas de uma forma escancarada. Quem se dizia representante de Deus agia
com a mão do Diabo. A Igreja, à medida que fortalecia politicamente, crescia em
crueldade.
Neste ponto eu gostaria de abrir um parêntese e dizer que
pessoas (da mais fina estirpe do pensamento filosófico como Nietzsche),
confundiram e fundiram a Igreja e Deus. Como Nietzsche, muitos não fazem
distinção entre Igreja autêntica e Pseudo-igreja também. Confundem, ou porque
querem, ou porque não sabem distinguir o grande conflito. O homem tomou as
rédeas da instituição divina e passou a difamar o caráter do Criador. Desde o
século III da era cristã, a Igreja não representava mais os interesses do Criador.
A partir de então, a Igreja passou a representar os interesses do homem. Isso
não significou o fim da religião. Igreja não é religião propriamente dizendo e
vice-versa. A própria Bíblia fala disso ao expor o caso do Dragão e da Mulher
(Apocalipse 12). Deus sempre teve sua religião; o Diabo tentou criar uma nova
religião e desde então passou a existir duas.
Quando homens santos resolveram, movidos pelo Espírito Santo,
desmascarar a Igreja corrupta; esta contra-atacou. A reforma protestante
corroborou e evidenciou a tal da teoria da conspiração. Segundo essa teoria, há
uma elite que luta para dominar o mundo. E como uma elite pode dominar o mundo?
Através da religião e da política. Na Idade Média isso aconteceu. A política
jazia nas mãos da figura principal do Cristianismo – O Bispo de Roma.
Quando ele perdeu sua primazia, ou melhor, quando homens liderados
pelo Espírito Santo romperam com o jugo e a opressão de então, a Igreja criou
os Jesuítas. Mais um parêntese; instituição não é pessoa, a religião paralela
tem abrigado pessoas cristãs autênticas. Dessa época em diante, o jogo para se
restabelecer o apogeu e o domínio total só intensificou. À medida que a Igreja
enfraquecia, ela criava mecanismo para não morrer e recuperar-se.
Não tenho dúvida que a conspiração exista! Não podemos ser
alarmistas, nem conformistas. Os dois extremos só favorecem aos gananciosos
pelo poder e pela instalação da opressão. No entanto há de se fazer uma
diferenciação. A Bíblia fala dessa teoria da conspiração e o mundo também fala.
Cada lado com suas nuances. Na verdade, com relação à Bíblia, nem posso chamar
de teoria, pois história e fatos deixam de ser teoria. Se há um conflito
cósmico como se diz em Efésios 6, essa batalha deve ser concretizada no nosso
mundo por força da lógica. O sobrenatural deve encontrar o natural. Os efeitos
desse conflito ganham ressonância na nossa vida diária certamente. Não tenho
dúvida disso.
Com o surgimento de um jesuíta no posto mais elevado do cristianismo,
(sendo ele apóstata ou não), ressurge a discussão: o retorno do poderio da
Igreja Medieval. Já estamos no terceiro ano do reinado de Francisco, Bispo de
Roma; e todos os movimentos dados por ele corroboram e evidenciam o jogo do
poder entre a política e a religião. Isso é uma prova cabal do desenrolar das
profecias do Apocalipse.
Estamos no fim! Deus tem um povo especial e tem uma religião
correta e está convidando àqueles que ainda não lhe pertence, a pertencer. A
batalha final já começou! Se quiser saber como sobreviver a esse fim – BUSQUE
INSTRUÇÕES NA BÍBLIA SOMENTE. Você deve conhecê-la. Cuidado! Há espiões por
toda parte e por todas as denominações para atrapalhar VOCÊ. A religião de Deus
deve ser pensada num plano supradenominacional. Cuidado com os espiões! E um
espião pode ser o seu PASTOR, PADRE, APÓSTOLO...
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