COP 21: QUESTÕES CLIMÁTICAS E A ENCÍCLICA PAPAL – O MARCO DE PARIS
Todo ano acontecem certas reuniões de importância mundial. É assim
na economia com grupo do G7, reunião de sete chefes de Estados (mais ricos) e
seus ministros para tratarem da economia. E é assim também com o grupo da COP,
reunião de pessoas comprometidas ou envolvidas com o clima. A ONU é a que mais
promove esses encontros. O COP, Conferência Climática das Nações Unidas, assim
como muitos outros encontros, não chamam tanto a atenção dos populares. Somente
quem está ligado em atualidades é que fica sabendo desses tipos de reunião e
sobre as discussões que acontecem por lá. Mas isso vai mudar com a reunião de
Paris que acontecerá em dezembro de 2015. Poucos sabem onde aconteceram os COP’s
17,18, 19 e 20; mas poucos não saberão onde ocorrerá o 21. Há várias razões
para isso. Há muitas razões para Paris ser um marco das reuniões climáticas.
Menciono três motivos maiores para até os populares entrarem nas discussões.
1. Motivo Político
Os movimentos políticos que se observa nos meses que
antecedem esse encontro é denunciador. Nunca tantos políticos importantes
estiveram tão comprometidos em discutir o tema do clima. Até o presidente dos
Estados Unidos, um dos maiores poluidores, entrou na discussão pró-clima. Antes,
relutantes quanto ao Protocolo de Kyoto, agora defensor de energias renováveis.
Isso é de se estranhar mesmo!
2. Motivo Econômico
A economia é a mola que move o mundo. O sinônimo de economia
é dinheiro, consumo. Como eles vão discutir isso, eu não sei. Só sei que países
que só falavam de expandir os negócios; agora falam de diminuir as emissões
poluentes. O tal do G7, recentemente adotou um discurso ambiental. Isso é
assustador! Como que as nações mais ricas do mundo; que pensam só no mais
valia, passa a adotar uma posição de conservação e redução de atividades
econômicas, de eliminar o poder do ouro preto (petróleo). Isso é estranho! E não
é por causa da degradação da terra.
3. Motivo Religioso
Não poderia faltar a religião, né? O líder da maior igreja cristã
resolveu entrar no tema das mudanças climáticas de vez. O Papa Francisco
dedicou uma encíclica intera para as questões climáticas. As demais religiões,
todas, resolveram também falar disso. Não sei se isso é bom ou ruim. Só sei que
vivemos no mundo de interesses e dos interesses.
O que tudo indica é que Paris não vai ser mais a mesma em
dezembro desse ano. Eu imagino que as pessoas mais importantes dos três raios
sociais estarão juntas tomando decisões que podem afetar a minha vida. Na verdade,
a política, a economia e a religião são as forças que decidem; e querendo ou
não, somos afetados. Não nos consultam, mas nos obrigam a obedecer. A política
e a economia nos consultam só nos momentos democráticos; e nestes momentos,
somos enganados com mentiras das promessas falsas. E a religião? Nem consulta há!
O meu medo é que a Era Medieval está voltando. O Papa não
deveria está dando ordens na política e na economia. Por que todos os dias ele
recebe chefes de Estado no seu escritório? Por que ele não recebe apenas seus
subordinados; os bispos? Eu imagino que é porque todos esses chefes de Estados
estão subordinados a ele.
As sugestões que ele der; ou melhor, as ordens que ele der,
estarão imbuídas de proselitismo. Isso significa que o mundo estará se
romanizando novamente. O que ele achar certo, será imposto. É por isso que
desconfio dessa COP 21 em Paris. Que proposta mirabolante para salvar o planeta
os chefes de Estado estarão discutindo? E o que é pior: que proposta bizarra,
romanizada, será imposta pelo Papa nessa Conferência de Paris?
Seja lá o que eles acordarem; feliz aquele que estiver
obedecendo ao Senhor e o que sua Palavra diz. Eu prefiro ficar com Deus! E você?
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