A VITÓRIA DE BOLSONARO E O
APOCALIPSE 13
A polarização não acabou; mas
deveria! O que aconteceu nessas eleições é uma tendência. Tudo intensificou de
fato com Trump, presidente americano eleito em 2016. Essa onda vai, a meu ver,
até o fim; isto é, até a resolução do problema humano – pecado que entrou na sociedade lá no Éden. Religião e política são
os componentes dessa onda.
Jair Bolsonaro não foi eleito só
porque se colocou como anti-PT. Ele foi eleito porque incorporou de forma muito
rápida as questões da moralidade de base judaico-cristã. Isso é fato porque o
então candidato nunca se destacou nem no seu estado pelo que fazia como
político. Ele não tem nenhum projeto destaque; pelo contrário, só conseguiu
aprovar 2 projetos em 27 anos como deputado de um estado violento como o Rio de
Janeiro. Seu único destaque nacionalmente foram suas polêmicas. Ele cresceu com
suas bravatas. Não quero entrar nesse quesito porque é bem provável que tenha
sido intencional e calculado. É mais fácil destacar pelo que se diz do que pelo
que se faz.
Por representar a direita, extrema
direita para a imprensa internacional; Bolsonaro toma um rumo que é o da onda. Torço
para que suas convicções e pensamentos pessoais, e suas bravatas do passado
fiquem apenas no discurso. Mas práticas concretas da onda já começou a acontecer
– mistura de política e religião.
O presidente americano Donald Trump
pauta suas decisões pelas suas convicções e atendimento de seu eleitorado
evangélico. Isso é bom! O ruim é quando se tem visões equivocadas da Bíblia. Ao
se fazer uma oração diante da TV; Bolsonaro e sua equipe deixam claro que eles
não dissociaram política e religião. Sou contra explorar a religião, Deus, para
conquistar votos. Isso Bolsonaro soube fazer muito bem. O que há de errado? Você pode estar indagando. Vou te
falar!
Apocalipse 13 tem uma profecia em
que diz que a religião e a política voltarão a se abraçar. E quando isso estiver
em seu apogeu, aprovar-se-ão leis contra grupos religiosos que compreende as
minorias. Há no Brasil e no mundo pluralidade de crenças; e geralmente quem
detém o poder tenta padronizar as coisas pelo seu ponto de vista. Quando se
junta política e religião; interesses religiosos sobressaem ao político. É uma
mistura explosiva! Basta olhar para a Idade Média. Houve perseguição e morte na
época. Mas Apocalipse 13 é aplicado primariamente aos Estados Unidos e
Vaticano; minha preocupação com o Brasil é outra.
Somos uma das nações mais corruptas
do mundo! E é aqui que está meu ponto com Bolsonaro e sua equipe. Ele se põe
como moralizador, anti-corrupção. Isso é bom e louvável! O rótulo de mito e o
casamento religioso que não são louváveis. Caso ele falhe, pelo menos no
quesito da corrupção; a Bíblia, Deus, os crentes serão jogados na lama em rede
nacional. Hoje foi o PT e o PSDB os enlameados e possivelmente extintos. Amanhã,
corremos o risco de ver as instituições cristãs na berlinda do descrédito e na
mira do ódio e intolerância; caso o projeto religião e política falhem.
O melhor que o presidente eleito
Bolsonaro possa fazer é um divórcio já de política e religião. Ele pode e deve
ser religioso na sua intimidade familiar e amical; mas como representante da
nação; não. Ele vai está mexendo com pessoas corruptas e sistemas corruptos. Agindo
assim; as instituições cristãs (Deus, Bíblia, Cristandade...) nunca serão
lançadas na lama e ao descrédito; nem no presente; nem no futuro. Todo cuidado
é pouco; pois o Inimigo está procurando uma oportunidade de desmoralizar Deus
diante do mundo; no nosso caso: DIANTE DO BRASIL.